sexta-feira, janeiro 22, 2010

casa


odeio a casa
essas pessoas feito ervas daninhas
que tomam meu espaço
crescem sobre mim
e me põe louca
louca de todos os sentidos

odeio essa casa
que não tem fim
não pretendo estar com eles
por muito tempo
preciso fugir

odeio essa casa
e todas as possibilidades
que ela me oferece

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Poeira


Tudo era muita poeira, muito segunda mão. Uma luz amarelada que não iluminava nada, apagava mais os objetos.
As pontas dos dedos sujas de pó. Do pó ao pó, não sei por que mais tinha que lembrar essa frase clichê. Era quase impossível controlar esses impulsos por lembrar os clichês que a vida encarrega de esfregar em sua cara. Talvez porque toda a vida fosse ridícula. Toda a sua.