sábado, julho 14, 2007

...tudo tão parado e silencioso, acho que eles fazem festa quando ninguém olha
porque, olha bem, às vezes aparecem em posições diferente.


Então no rádio toca aquela música velha, com som de nostalgia, mesmo que não tenha vivido parece que esteve por lá. E eu quero participar da festa.
Dançaria comigo mesmo, mas a verdade que queria um outro. Fumar, beber e cantar com qualquer sem ser comigo mesma. Invento brinquedos dentro dessa caixa, nem o buraco faz com que eu enxergue lá fora.
Aqui fico e deixa tudo mais escuro e aqui eles não fazem festas nem quando alguém não está olhando. Meu caderno me abandonou, a caneta se nega a fazer seu trabalho e a mente embaralha mais ainda as coisas que não existe.
De todo esse mal faz com que eu curta eu mesma, e mesmo assim não curto.
O dia está bonito lá fora, lá fora. Aqui dentro está escurecido, apagado por cores sem ar. O vermelho aqui não respira, e nem sangra. Pode sempre tá inventando maneiras de saber que se está vivo? Porque já estou cansando dessa brincadeira. Nem desenho consigo mais fazer.

Nenhum comentário: